Animais Autóctones

Animais Autóctones

sábado, 23 de abril de 2011

Espécie Animal Traficada da Semana

Pica-Pau-Rei (Campephilus robustus)



Pica-Pau-Rei num local de nidificação.
Classe: Aves

Ordem: Piciformes

Família: Picidae

Nome científico: Campephilus robustus

Nome vulgar: Pica-pau-rei

Categoria: Ameaçado/ Em perigo

Esta ave é
conhecida por pica-pau-rei.
Campephilus robustus é uma ave florestal da família Picidae. Este pica-pau é considerado o maior do Brasil; destaca-se por sua robustez e beleza. Possui a cabeça e o pescoço vermelhos e o peito é barrado preto e branco. Pode ser encontrado em várias regiões: Goiás, Minas Gerais, Bahia até ao Rio Grande do Sul.
Características
É considerado o maior pica-pau do Brasil. Os indivíduos desta espécie medem cerca de 36cm e apresentam um peso médio de 200g.
O macho tem uma pequena mancha auricular preta e branca, enquanto a fêmea possui uma grande estria malar branca, tal como as restantes espécies de pica-pau.
Esta espécie possui um canto territorial, diversos tipos de chamamentos e uma melodia instrumental: o “tamborilar”. Esta é feita através de repetidos golpes do bico sobre a superfície de troncos secos ou ocos. Este substrato é escolhido de forma a proporcionar uma boa ampliação da sonoridade e alcance do ruído. Os pica-paus desta espécie fazem um “tamborilar” dissilábico, que pode soar como uma voz e ser, individualmente, distinta das demais.
Alimentação
O pica-pau-rei possui dieta insectívora, procurando alimento em árvores infestadas pelos mais variados tipos de insectos e larvas. “Martelam” o tronco com força, perfurando a casca e capturando as presas com a sua língua pegajosa de ponta afiada. A língua móvel é também adequada para lamber o sumo de frutas moles. Assim, embora úteis ao homem no controlo de insectos e larvas nocivas à madeira, os pica-paus podem provocar alguns danos, por vezes, raros em pomares.
Reprodução
Os indivíduos pertencentes a esta espécie utilizam troncos de diferentes estratos da vegetação de ambientes florestais, cujas cavidades servem para nidificação e valem como dormitório e/ou abrigo. O período reprodutivo verifica-se entre os meses de Outubro e Novembro.
O casal de pica-paus elabora com grande dedicação a cavidade onde irá nidificar, fazendo uma a cada estação reprodutiva. Os pica-paus procuram sobretudo árvores mortas, ou aquelas que resistiram a fogos ou ainda cujo cerne foi enfraquecido por fungos.
O fundo da câmara incubadora costuma ser coberto por pequenos pedaços de madeira produzidos durante a confecção, pois os pica-paus não correiam material para dentro dos ninhos, que são mantidos limpos. As fezes dos filhotes envolvem-se numa película branca, formando uma espécie de “saco” que os pais carregam para fora do ninho.
Estes indivíduos realizam uma postura de dois a quatro ovos e ambos os sexos se revezam no choco. Os filhotes nascem nus e cegos, embora não sejam insensíveis à luz.
Com poucos dias de idade, já começam a martelar. Dias depois, tornam-se barulhentos e começam a cantar dentro do ninho. Sensíveis aos ruídos provocados pelos pais no tronco perto da entrada do ninho e ao sinal de alarme, as crias param imediatamente com o canto. Os pais costumam dormir junto à prole, sendo longa a permanência dos jovens dentro da câmara. O menor filhote frequentemente não sobrevive, sendo comum a predação de ovos e filhotes por Araçaris e Tucanos.
Hábitos
Para marcarem o seu território ou para estabeleceram comunicação entre machos e fêmeas, usam o “tamborilar”. Outro tipo de batimento repetitivo constitui o “cinzelar”, usado para procurarem alimentos ou para construírem cavidades para nidificação.
Distribuição Geográfica
Como já foi referido, estes pica-paus podem ser encontrados em Goiás, Minas Gerais e Bahia até ao Rio Grande do Sul.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Biodiversidade