Animais Autóctones

Animais Autóctones

sábado, 2 de abril de 2011

Espécie Animal Autóctone da Semana

Golfinho-comum 
 (Tursiops truncatus)




Também designado por golfinho nariz-de-garrafa, roaz ou roaz-corvineiro, é a espécie de golfinho com uma maior distribuição global (existe em todos os mares, excepto os polares), sendo portanto a mais famosa e aquele que tipicamente se encontra em jardins zoológicos. Pode ser encontrado no oceano, mas geralmente habita águas costeiras em locais como os estuários.

O golfinho possuí um corpo com estrutura hidrodinâmica em forma de torpedo, uma cabeça robusta, bico curto, dorsal alta e lobos (cauda com dois remos),  permitindo uma deslocação rápida no meio aquático. As cores variam entre o creme, cinza e preto, sendo a barriga mais clara que o dorso.
Os sons emitidos por uma bolsa nasal que se encontra na testa.
Em média, um macho mede de comprimento cerca de 3,80m e a fêmea 3,60m e de peso possuí cerca de 500 quilogramas.




A época de acasalamento é entre Abril e Outubro, nascendo apenas uma cria com aproximadamente 10kg, que se alimentará do leite materno até aos 18meses. A maturidade sexual inicia-se a partir dos 7anos, o período de gestação é de um ano. Só dois ou três anos depois de ter uma cria é que as fêmeas estão aptas a ter outra
Os roazes alimentam-se de vários tipos de peixes, moluscos e crustáceos.



 No estuário do Sado, os roazes têm uma especial predilecção por chocos e tainhas, alimentando-se também lulas, linguados, caranguejos, camarões, entre outros

 Em Portugal existem golfinhos roazes em Setúbal, no estuário do Sado, pelas águas da Arrábida e costa da Galé. Estes tinham o hábito de rasgar as redes dos pescadores em busca de alimento e de alimentar de corvinas que eram abundantes na região (daí o nome corvineiro).



 



O estuário do Sado alberga uma população de golfinhos-roazes com cerca de 40 indivíduos, a única população de golfinhos residente em Portugal. Pensa-se que os indivíduos que a constitutem fazem parte da mesma população que visitava o estuário do Tejo.
Actualmente, apenas três populações desta espécie são conhecidas na Europa, sendo uma delas Portuguesa. Daí a necessidade de conservar estes animais.


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