Tyto alba
Esta belíssima ave nocturna habita em Portugal Continental e na ilha da Madeira. Tem visto os seus números diminuir devido à escassez de roedores, à falta de abrigos naturais e artificiais e ao aumento do tráfego automóvel (morrem frequentemente em colisões com carros devido ao seu voo baixo e lento). Pode ser observada nas cidades, principalmente em zonas arborizadas e também na vila de Maiorca.
O dorso e topo das asas são douradas, com manchas castanhas, cinzentas ou pretas, possui uma cabeça em forma de coração para melhor captar os sons (conseguem caçar eficazmente na completa escuridão), barriga e interior das asas brancos e penas adaptadas ao voo silencioso que utiliza na caça.
As fêmeas costumam ser maiores que os machos e fazem o ninho no interior de edifícios abandonados, árvores ou outros locais abrigados, estando a fêmea encarregada da incubação e o macho da procura de alimento. Atingem a idade adulta entre o primeiro e o segundo ano de idade.
Reproduzem-se de acordo com a quantidade de alimento disponível no seu território, formando casais para toda a vida. Cada ovo é posto com 2 ou 3 dias de diferença para que ecludam em dias diferentes. Esta espécie de coruja não faz qualquer tipo de ninho. Os progenitores caçam por turnos até 25 ratos por noite (o seu alimento predilecto). As crias mais velhas são alimentadas primeiro para que se as mais novas morrerem de fome possam servir de alimento às mais velhas, assegurando a sua sobrevivência. As crias pedem alimento com um silvar semelhante ao de um gato.
São excelentes controladoras do número de roedores alimentando-se também de morcegos, pequenos répteis, pequenos mamíferos e grandes insectos. São uma boa ajuda à agricultura. Engolem as presas inteiras e regurgitam mais tarde o que não digerirem, como ossos ou penas, num cilindro chamado plumada
A coruja é tida como símbolo da inteligência desde os tempos da Grécia Antiga.
Não era má ideia referir o nome dos autores das fotos que utiliza no seu blog...
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