Animais Autóctones

Animais Autóctones

domingo, 12 de junho de 2011

Projecto “Maia + Sustentável” - Quercus

Mobilidade Sustentável: a importância do uso da bicicleta
No próximo dia 18 de Junho haverá mais uma iniciativa do projecto “Maia + Sustentável”, que mobilizará toda a comunidade em torno deste evento. Será uma conferência sobre o tema “Mobilidade Sustentável: a importância do uso da bicicleta”, e decorrerá na Junta de Freguesia da Maia. Pelas 16:00hs.
Um dos principais problemas enfrentados pela sociedade, principalmente pelos cidadãos que vivem nas cidades, é a questão da mobilidade no dia-a-dia. Desta forma, esta conferência será uma excelente oportunidade para se debater soluções viáveis com o intuito de amenizar o transtorno que os cidadãos enfrentam diariamente nas suas deslocações.
Após a conferência, haverá um passeio de bicicleta pela periferia do Município da Maia, como parte prática integrante do evento.
A entrada é inteiramente gratuita e os participantes poderão se inscrever no site
www.maiamaissustentavel.org.
Se não tem bicicleta nós emprestamos!
Participe…

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Afilhados do grupo

Hoje é a nossa última aula de Área de Projecto e por isso hoje concluímos as publicações sobre os nossos afilhados, que podem visitar nas páginas respectivas.

Esperamos poder continuar a realizar publicações no blog.

domingo, 5 de junho de 2011

sábado, 4 de junho de 2011

Homem chegou ao aeroporto de Lisboa com 30 ovos de aves protegidas à cintura

03.06.2011
Helena Geraldes
Um homem que trazia à cintura 30 ovos de papagaios de espécies protegidas foi identificado pelas autoridades portuguesas no aeroporto de Lisboa, a 25 de Maio, foi hoje revelado. O indivíduo foi extraditado para o Brasil, onde se encontra detido.
O Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) identificou os ovos como pertencendo ao grupo de espécies de papagaio mas ainda se desconhece a espécie exacta a que pertencem. “Estas aves são um dos alvos preferenciais do tráfico de espécies selvagens entre os países da América do Sul e a Europa”, explica em comunicado.
Os ovos ficaram em Portugal e foram levados para o Jardim Zoológico de Lisboa, onde estão numa incubadora, tendo já começado a eclodir. Agora, só uma análise aos espécimes apreendidos pode revelar se se tratam de espécies ameaçadas de extinção. O indivíduo que transportava os ovos presos dentro de meias, atadas à sua cintura, foi autuado em 65 mil reais brasileiros (mais de 28 mil euros), acusado de transporte ilegal de fauna e saída do país com material genético. Poderá ainda vir a ser instaurado inquérito criminal por tráfego internacional de fauna, uma vez que não tinha documentação CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção) para a exportação e importação destes espécimes.
As espécies CITES de comércio ilegal que mais chegam a Portugal são répteis e elefante (marfim). São raras as apreensões de animais vivos.
Em 2009, o último ano em que há dados tratados, foram feitas 345 apreensões em Portugal, de acordo com o relatório da Unidade de Aplicação de Convenções Internacionais, enviado à CITES.

Ninho de ave emblemática dos Açores está a ser seguido em directo na Internet

03.06.2011
PÚBLICO
Os segredos de uma das aves marinhas mais emblemáticas dos Açores podem estar prestes a ser revelados. Pela primeira vez no mundo, uma câmara de vídeo disponibiliza na Internet imagens em directo de um ninho de um casal de cagarros, anunciou a Spea.
No dia 1 de Junho foi posto um ovo no ninho, na ilha do Corvo. “Nos próximos meses poderemos acompanhar o crescimento deste cagarro a partir de qualquer parte do mundo”, salientou Pedro Geraldes, coordenador do projecto LIFE+ “Ilhas Santuário para Aves Marinhas”, que pretende recuperar os habitats de nidificação destas aves e de outras da mesma família.
Esta é uma ave (Calonectris diomedea, conhecida por cagarra, pardela-de-bico-amarelo ou cagarro) de estatuto vulnerável – e que nidifica no solo ou em falésias pouco acessíveis - “que surge como exemplo dos variados problemas que afectam as aves marinhas e as tornam no grupo de aves mais ameaçadas do mundo”, explica a Spea. Nos Açores, nidifica a grande maioria da população mundial desta ave e por isso “Portugal tem responsabilidades acrescidas na sua protecção”.
"É fabuloso poder seguir assim o comportamento de um cagarro. Uma ave que muitos conhecem, especialmente nas ilhas, mas que poucos até agora tinham visto desta forma próxima”, acrescentou o responsável.

Para o director regional dos Assuntos do Mar dos Açores, Frederico Cardigos, “este é um resultado interessantíssimo e motivador. Termos uma câmara a seguir detalhadamente a incubação e, quem sabe, os primeiros piares de um jovem cagarro é uma enorme oportunidade científica e de promoção ambiental”.

Descarga de suinicultura põe em risco repovoamento de peixes no rio Alcabriche

03.06.2011
Lusa
O esforço para repovoar o rio Alcabrichel, em Torres Vedras, com a espécie ameaçada de peixe Boga do Oeste está posto em causa pela recente descarga ilegal de uma suinicultura, alertou ontem a Quercus.
Ontem “aconteceu mais uma descarga violenta. É uma situação recorrente e põe em risco os ruivados” (espécie de peixe também designada por Boga do Oeste), afirmou à agência Lusa Paulo Lucas, responsável da Quercus. A associação ambientalista e a Câmara Municipal de Torres Vedras denunciaram ontem a situação à Administração Hidrográfica (ARH) do Tejo e ao Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR.
Fonte da GNR disse que a suinicultura, de onde se suspeita que surgiu a alegada descarga de águas residuais contaminadas, “foi fiscalizada e vai ser autuada”, podendo a coima a aplicar atingir os 60 mil euros caso se comprove que houve uma contaminação dos solos e da água do rio. A Câmara de Torres e a Quercus iniciaram há dois anos um projecto destinado a devolver ao rio Alcabrichel a Boga do Oeste, uma espécie de peixe que está ameaçada e esteve a ser reproduzida em viveiros. O projecto consistiu na recolha de exemplares, realização de acções de limpeza das margens do rio e reprodução em cativeiro de 200 a 600 dos 87 exemplares inicialmente recolhidos. Em Março foi realizada a primeira acção de repovoamento, com o lançamento ao rio de meio milhar de exemplares da espécie.
A Boga do Oeste, considerada pelos cientistas como uma das cinco espécies em vias de extinção e que habita há cinco milhões de anos o rio Alcabrichel - um dos três rios portugueses onde a espécie está confinada - começou a desaparecer devido a problemas de poluição das águas, causada pela descarga de águas residuais sem tratamento. Além disso, o escasso caudal de água nestes rios, durante o Verão, cria problemas de sobrevivência para os próprios peixes.

Apreendidas 451 tartarugas escondidas dentro de malas em aeroporto da Tailândia

03.06.2011
Reuters
Os serviços alfandegários do aeroporto tailandês de Suvarnabhumi apreenderam ontem 451 tartarugas vivas, avaliadas em cerca de 23 mil euros, escondidas em malas transportadas por um homem que vinha do Bangladesh.
Os animais foram encontrados dentro de pequenos sacos que seguiam em malas, depois de as autoridades terem recebido informações de que um conhecido traficante estaria a caminho da Tailândia. O alegado traficante não recolheu a sua bagagem e desapareceu depois de ter chegado a Banguecoque.
Esta foi a maior descoberta desde Setembro do ano passado, quando 1140 tartarugas foram encontradas pelos serviços alfandegários num único dia. Um mês depois, foram apreendidas mais 218.


Floresta e vida selvagem do Reino Unido valem 34 mil milhões de euros por ano

02.06.2011
Helena Geraldes
As florestas, rios, lagos, animais e plantas do Reino Unido dão todos os anos ao país benefícios estimados em 34 mil milhões de euros, revela hoje o relatório realizado por 500 especialistas para, pela primeira vez, tentou pôr um preço nos ecossistemas.
De acordo com a avaliação dos benefícios económicos, sociais e para a saúde dos Ecossistemas do país (National Ecosystem Assessment, NEA), as zonas húmidas nas regiões do interior trazem benefícios para a qualidade da água avaliados em 1,7 mil milhões de euros por ano.
Os insectos polinizadores valem 490 milhões de euros anuais para a agricultura britânica e os benefícios de viver perto de um espaço verde são estimados em 341 euros por pessoa, por ano, devido à disponibilidade para fazer exercício e para apreciar a natureza.
“Enquanto no passado as pessoas pensavam que cuidar do Ambiente implicava custos financeiros adicionais, este estudo mostra que existem razões económicas reais para salvaguardar a natureza”, defendem os autores do relatório, coordenado por Bob Watson e Steve Albon. Não o fazer poderá custar, anualmente, 22,7 mil milhões de euros, estimam os especialistas. O estudo que olhou para o estado dos serviços oferecidos por oito habitats diferentes - incluindo o mar, zonas húmidas e florestas – alerta que um terço dos bens naturais do Reino Unido está em perigo de desaparecer, às mãos da negligência ou degradação. Por exemplo, os espaços verdes urbanos estão a registar um declínio acentuado, alerta o relatório, com duas mil páginas.

“Existe uma necessidade urgente de gerir melhor os nossos ecossistemas e os recursos naturais que eles nos oferecem”, comentou Bob Watson, cientista principal no departamento governamental Defra (Departament for Environment, Food and Rural Affairs). “Este trabalho apresenta formas para medir o valor destes serviços e a forma como vão afectar o nosso futuro se não tomarmos as decisões certas”.
O relatório salienta que “a tendência para nos concentrarmos apenas no valor de mercado de recursos que podemos usar e vender – como a madeira, colheitas agrícolas e pescado – levou ao declínio de alguns ecossistemas e habitats, através da poluição, sobre-exploração e conversão de solos”. O estudo foi financiado pelo Defra e teve o apoio das autoridades escocesas e irlandesas. Segundo o jornal “The Guardian”, o Governo britânico deverá apresentar nas próximas semanas o seu Livro Branco do Ambiente Natural, onde deverá ser tido em conta este estudo.
“O mundo natural é vital para a nossa existência, dando-nos bens essenciais como alimentos, água e ar puro. Mas nem sempre os benefícios culturais e para a saúde têm sido bem apreciados porque os temos de graça”, comentou Caroline Spelman, secretária do Ambiente.

Mais de 150 golfinhos morreram este ano por causa da maré negra no Golfo do México

27.05.2011
AFP
Os mais de 150 golfinhos encontrados mortos no Golfo do México desde o início do ano, número anormalmente elevado, explica-se com a maré negra de 2010 e com os dispersantes químicos utilizados para a combater, revela hoje um relatório norte-americano.
Desde Janeiro, 153 golfinhos apareceram mortos nas águas do Golfo do México, que tocam cinco estados norte-americanos, segundo a Agência oceânica e atmosférica americana (NOAA, sigla em inglês). Desses animais, 65 ainda eram crias.
Os cadáveres foram encontrados na zona mais atingida pela maré negra, causada aquando da explosão da plataforma petrolífera Deepwater Horizon, explorada pela BP, a 20 de Abril de 2010. Em três meses, o equivalente a quatro milhões de barris de hidrocarbonetos foi derramado para as águas.
Segundo Bobby Jindal, governador do estado do Louisiana, 7,6 milhões de litros de dispersantes químicos foram utilizados para tentar manter afastada grande parte da mancha de petróleo.
“O petróleo e os dispersantes afectaram a cadeia alimentar. Isso poderá ter impedido as mães golfinhos de se alimentarem de maneira adequada e assim desenvolver a camada de gordura necessária” para se protegerem a si próprias e às suas crias do frio, explica Graham Worthy, especialista da Universidade do Centro da Florida.De acordo com Worthy, as temperaturas anormalmente baixas deste Inverno, conjugadas com as consequências da maré negra no organismo destes mamíferos levaram ao “desastre do século”, a morte de muitos golfinhos, cujos cadáveres apareceram ao largo das costas do Texas, Louisiana, Mississípi, Alabama e Florida.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Borboletas fêmea fecham as asas para evitar machos insistentes

30.05.2011
PÚBLICO

As borboletas fêmeas da espécie Lycena phlaeas desenvolveram uma técnica para evitar o assédio sexual de machos insistentes, fechando as asas e tornando-se menos visíveis, concluiu estudo japonês publicado na última edição da revista “Ethology”.
Jun-Ya Ide, do Instituto de Tecnologia Kurume, em Fukuoka, explicou à BBC que as borboletas fechavam as asas quando outras borboletas da mesma espécie voavam muito perto. Além disso notou que estes animais fechavam as asas com menor freqüência à aproximação de borboletas de espécies diferentes.
Esta será uma estratégia das borboletas fêmeas que já copularam a fim de se protegerem, já que são muito frágeis.
Depois de utilizar um modelo de borboleta macho para testar a reacção das fêmeas, Ide concluiu que “quando as fêmeas já não necessitam copular, elas fecham as asas para se esconder”. No entanto, as fêmeas virgens que querem copular “mantêm suas asas abertas para ficarem visíveis”.