08.02.2011
Lusa
Lusa
Novas espécies invasoras - como térmitas, formigas, aranhas e centopeias - foram detetadas em resíduos florestais importados do continente que se encontram à venda nos Açores para lareiras, revelou Paulo Borges, investigador da Universidade dos Açores.
“Numa amostra de 13 sacas [que se encontravam à venda numa grande superfície comercial], inventariámos 13 espécies, o que, através do nosso modelo matemático sobre a curva de acumulação, indica que, para a amostra da ilha Terceira, teremos mais de 30 espécies perigosas para a economia local”, afirmou Paulo Borges em declarações à Lusa.
Esta dispersão, segundo o investigador, “tem consequências económicas para a agricultura, florestas e até para o comum dos cidadãos, pois foram detectadas térmitas”.
Paulo Borges, que teve conhecimento da situação através de um consumidor daquela grande superfície comercial, acrescentou que, “depois das análises feitas, todas as sacas com as achas [originárias de uma empresa do norte do país] estão a ser queimadas”.
Para o investigador, “os mecanismos de fiscalização de entrada de produtos de madeira na região não terão funcionado, talvez porque o tipo de produto que é não tem verificações regulares”.
Contactado pela Lusa, o secretário regional do Ambiente, Álamo Meneses, salientou que “esta foi a primeira vez que se detectaram térmitas após a entrada em vigor, em Julho de 2010, da legislação que proíbe a importação de madeiras contaminadas com térmitas”. Álamo Meneses admitiu, no entanto, que “tem de ser criada mais legislação, que alargue a proibição a outros materiais infestados com outras espécies”.
Paulo Borges salientou que as espécies detectadas nos resíduos florestais que analisou “são nativas do Norte do país”, alertando que “a sua distribuição pelo resto do país amplia os problemas económicos nas outras regiões onde não existiam”.
As estatísticas internacionais indicam, segundo o investigador, que “dez por cento das espécies não nativas de uma determinada região são capazes de ali se estabelecer”. Paulo Borges admitiu, por isso, que “alguma destas espécies já se tenha estabelecido” nos Açores e defendeu como solução futura “o estabelecimento de protocolos de segurança mais rigorosos” para impedir a entrada de madeira contaminada.
“Numa amostra de 13 sacas [que se encontravam à venda numa grande superfície comercial], inventariámos 13 espécies, o que, através do nosso modelo matemático sobre a curva de acumulação, indica que, para a amostra da ilha Terceira, teremos mais de 30 espécies perigosas para a economia local”, afirmou Paulo Borges em declarações à Lusa.
Esta dispersão, segundo o investigador, “tem consequências económicas para a agricultura, florestas e até para o comum dos cidadãos, pois foram detectadas térmitas”.
Paulo Borges, que teve conhecimento da situação através de um consumidor daquela grande superfície comercial, acrescentou que, “depois das análises feitas, todas as sacas com as achas [originárias de uma empresa do norte do país] estão a ser queimadas”.
Para o investigador, “os mecanismos de fiscalização de entrada de produtos de madeira na região não terão funcionado, talvez porque o tipo de produto que é não tem verificações regulares”.
Contactado pela Lusa, o secretário regional do Ambiente, Álamo Meneses, salientou que “esta foi a primeira vez que se detectaram térmitas após a entrada em vigor, em Julho de 2010, da legislação que proíbe a importação de madeiras contaminadas com térmitas”. Álamo Meneses admitiu, no entanto, que “tem de ser criada mais legislação, que alargue a proibição a outros materiais infestados com outras espécies”.
Paulo Borges salientou que as espécies detectadas nos resíduos florestais que analisou “são nativas do Norte do país”, alertando que “a sua distribuição pelo resto do país amplia os problemas económicos nas outras regiões onde não existiam”.
As estatísticas internacionais indicam, segundo o investigador, que “dez por cento das espécies não nativas de uma determinada região são capazes de ali se estabelecer”. Paulo Borges admitiu, por isso, que “alguma destas espécies já se tenha estabelecido” nos Açores e defendeu como solução futura “o estabelecimento de protocolos de segurança mais rigorosos” para impedir a entrada de madeira contaminada.
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