Animais Autóctones

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Espécie Animal Traficada da Semana

Peixe Palhaço

Nome científico: Amphiprion ocellaris



O peixe palhaço é uma espécie que sempre se destacou pela sua incrível coloração. Ganhou fama quando a disney criou um filme chamado: "À procura de Nemo" em que conta as aventuras de um pequeno peixe palhaço com uma deficiência. Desde então, o peixe palhaço (ou peixe-das-anémona) tem sido bastante cobiçado por pessoas que desejam possuir o animal que se tornou tão famoso em tão pouco tempo. A grande procura do animal incentivou a uma maior comercialização e portanto, a um maior tráfico. É um peixe caro e de difícil manutenção por ser de água salgada.





 

O peixe palhaço é proveniente do Pacífico. Deve o seu nome à coloração irregular.

O seu outro nome, peixe-das-anémonas, deve-se ao facto de este animal estabelecer uma relação de simbiose com as anémonas e corais. Estas oferecem abrigo e protecção aos peixes, que por sua vez fornecem alimentos  restos da sua alimentação que serve de alimento para as anémonas. São um dos poucos peixes que estabelece uma relação directa com as anémonas já que estas possuem tentáculos urticantes para própria protecção, contudo, o peixe palhaço possuí uma camada de muco que faz dele imune.






O peixe palhaço não é um peixe solitário. Bem pelo contrário, tem um processo bastante curioso de viver. Cada família é composta por uma fêmea, um macho menor (que é o reprodutivo), e outros machos ainda menores (estes machos não são reprodutivos). Em caso da fêmea morrer ocorre um processo denominado por "protandria" em que o maior dos machos muda de sexo e torna-se fêmea. Um dos restantes machos não reprodutivos vai passar a macho reprodutivo. é um modo de assegurar a manutenção da população de peixes palhaço.




É importante reter bem a ideia que o peixe palhaço tem necessidades especiais quanto ao habitat e possuí-lo num aquário não é a mesma coisa que ter um peixe dourado.
É importante recriar ao máximo o seu meio ambiente mas sobretudo ter na consciência que a melhor maneira de gostar de um animal é deixa-lo solto, no seu ecossistema.

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