Animais Autóctones

Animais Autóctones

sábado, 15 de janeiro de 2011

Espécie Animal Autóctone da Semana

Peixe-Rei

(Atherina presbyter)



Indivíduos de um cardume de Atherina presbyter.
As fêmeas desta espécie podem desovar
cerca de 16.000 óvulos.
O peixe-rei é um representante da família Atherinopsidae e, em algumas regiões, é vulgarmente designado por "bicudo", "pica", "piarda", "guelro" ou "ligueirão".

Os aterinídeos são pequenos peixes marinhos da mesma ordem das tainhas, com poucas espécies de água doce. Apresentam uma faixa prateada de lado, às vezes sobreposta a um tegumento preto. A espécie de peixe-rei de água doce mais comum é a Odonthestes bonariensis.

Estes, são peixes de pequeno porte, crescendo no máximo entre 32 a 35 centímetros de comprimento, quando adultos. Normalmente, medem apenas 10 centímetros.

O peixe-rei possui corpo comprido e alongado, fusiforme, estreito, comprimido e subcilíndrico, o que faz lembrar uma quilha.

O corpo é revestido por escamas muito finas, o que o torna um pouco transparente, principalmente na região abdominal.

A coloração apresenta tonalidades azuladas, amarelas e esverdeadas, tendo o dorso castanho-azulado com uma larga faixa e uma margem azul escura ao longo do corpo, que se inicia logo atrás das nadadeiras peitorais e se estende até à cauda e ao ventre prateado, podendo considerar-se que o peixe-rei é muito vistoso.

Os olhos são medianos e a boca é pequena, possuindo mandíbula superior não expansível, com várias séries de diminutos dentes cónicos.

A cabeça é recta com o perfil alto, afilada, côncava dorsalmente e com focinho pontudo.

As nadadeiras peitorais são longas, falcadas (em forma de foice) e oblíquas, medindo uma vez e meia o tamanho da cabeça. A nadadeira anal não é falcada, tem um espinho e é muito elevada. A caudal é furcada e apresenta, aproximadamente, vinte raios além do lóbulo inferior, um pouco maior que o superior. A nadadeira dorsal apresenta seis espinhos além de possuir duas nadadeiras dorsais bem separadas.

Alimenta-se principalmente de plâncton em suspensão na água, além de moluscos, microcrustáceos, insectos, pequenos peixes e algas.

Quanto à reprodução, esta inicia-se em Junho, com maior incidência em Outubro e estende-se até ao mês de Janeiro. As fêmeas podem desovar cerca de 16.000 óvulos. Dependendo da temperatura o desenvolvimento embrionário pode demorar de 10 a 14 dias.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Biodiversidade