(Dyscophus antongilii)
Actualmente as rãs-tomate encontram-se ameçadas devido à perda de habitat, mas o tráfico de que são vítimas também contribui para diminuir o seu número em ambiente selvagem.
Vivem nas terras baixas e húmidas da ilha (não mais que 200m de altitude) e preferem a zona rural. Comunicam por vocalizações e se incomodadas podem produzir uma substância branca que causa irritação em contacto com a pele humana.
As fêmeas são maiores do que os machos (8-10cm e 6-7cm respectivamente), e apenas as fêmeas maiores exibem o característico vermelho vivo que dá nome à espécie. Os machos (alaranjados) competem pelo direito de fecundar os ovos (entre 1000 a 1500) que a fêmea deposita numa massa gelatinosa flutuante. Os ovos chocam após cerca de 36 horas, tendo os girinos 5mm. Quarenta e cinco dias depois já terão realizado a metamorfose. Os juvenis são amarelos e pretos e atingem a maturidade sexual por volta do primeiro ano de idade. Podem viver até aos 10 anos.
Para se alimentarem optam pela emboscada: colocam-se numa posição estratégica e comem qualquer insecto que passe por elas.
Apesar de, depois das chuvas, os machos se colocarem em charcos coaxando para atrair as fêmeas a acasalar, esta espécie não é uma boa nadadora, o que leva os jardins zoológicos a tomarem medidas especiais para evitar que se afoguem nos seus terrários.
Esta espécie encontra-se mencionada na CITES, não podendo ser comercializada.
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Biodiversidade