A arara-vermelha (Ara Chloropterus) é uma ave psitaciforme que habita as florestas tropicais da América do Sul.
Trata-se de uma ave bastante conhecida pela sua plumagem extremamente colorida: vermelha, azul, amarela e esverdeada que forma casais para toda a vida.
são as fêmeas que chocam os ovos de 5cm, durante cerca de um mês, num ninho que aproveita os espaços ocos das árvores ou covas em paredes rochosas. Durante a incubação e crescimento das crias é o macho que está encarregue de conseguir alimentação para a família.
Esta espécie alimenta-se à base de sementes e frutas, alguns dos quais venenosos. Para neutralizar o veneno as araras reunem-se em jazidos de argilas especiais, que ingerem todos os dias. Este tipo particular de argila absorve as substâncias tóxicas permitindo que as araras comam alimentos que, de outro modo, lhe seriam inacessíveis. Este conhecimento é passado de geração em geração.
Como os papagaios, as araras utilizam habilmente uma das patas, podem ser aves destras ou esquerdinas, e o seu bico forte permite-lhes abrir várias espécies de sementes.
A arara-vermelha é das aves tropicais mais traficadas, sendo que a captura de um exemplar pode render mais de 1000€ ao caçador, o que normalmente ultrapassa o que este ganha num ano da sua profissão (como agricultor, lenhador ou outra actividade relacionada com a floresta tropical).
Muitos ovos são trazidos ilegalmente do Brasil, para Portugal, por profissionais da prostituição: os ovos endurecem poucos dias após a postura, podendo ser transportados facilmente junto ao corpo, o que os mantém quentes. As crias são depois criadas artificialmente pelo comprador dos ovos.
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