Animais Autóctones

Animais Autóctones

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Espécie Animal Traficada da Semana

Ave do Paraíso Raggiana

Paradisaea raggiana

A Paradisaea raggiana encontra-se no Sul e Oriente da Papua-Nova Guiné, desde a Baía de Milne no leste até a fronteira do Irian Jaya no oeste. Habita florestas tropicais, montanhas e está a espalhar-se para as zonas suburbanas.
O macho tem 71 cm de comprimento, incluindo plumagem,e pesa 340g, e a fêmea tem 28 cm de comprimento e pesa 200g. As cores iridescentes e a plumagem da ave-do-paraíso Raggiana macho estão concebidas apenas para fazer a corte à fêmea da espécie. A cabeça é amarelo-dourada e garganta verde, o bico forte, em forma de tesoura é ideal para apanhar frutas e insectos e é cor azul de céu no macho. As asas curtas e arrendondadas são abertas durante a exibição e são suficientemente fortes para suportar o seu corpo e a sua plumagem através do ar. O macho tem tufos de plumas escarlates semelhantes à renda que saltam debaixo das suas asas. Durante a sua exibição, essas plumas são abertas para criar uma fonte de cor à medida que a ave se agita de cima para baixo. Fortes pernas e patas permitem ao macho manter-se firmemente agarrado a um poleiro quando se oscila e inclina para a frente para exibir suas penas. Enquanto no macho a plumagem tem cores brilhantes, nas fêmeas é mais simples e acastanhada.
A comida é abundante nas florestas tropicais luxuriantes da Nova Guiné, dado que há poucos mamíferos a competir por ela. Esta ave alimenta-se de frutas, insectos, aranhas, rãs e lagartos. Os machos com plumas procuram a maior parte da sua comida próximo as árvores onde fazem a sua exibição, mas as fêmeas e os jovens machos sem plumas, muitas vezes, aglomeram-se em pequenos bandos e procuram juntos em uma área maior.
As fêmeas e os machos da espécie Paradisaea raggiana são normalmente apenas visíveis na época de acasalamento, onde o macho, com mais penas, coloridas e brilhantes, realiza uma dança, para impressionar a fêmea, que é quem escolhe o companheiro. É a chamada dança da corte: os machos dançam para as fêmeas em cima das árvores, quando alguma demonstra interesse, ele faz tudo para agrada-la, abanando as asas e balançando a cabeça. Depois de acasalarem, o macho refaz a dança, para atrair mais parceiras, ficando a fêmea responsável por criar a prole sozinha. Vivem de 15 a 25 anos.

É uma ave simbólica da Papua Nova Guiné, mas tem vindo a sofrer com a caça por causa das suas magníficas penas, não só pelos indígenas da ilha, mas também por estrangeiros que a caçam ilegalmente.
Se quiser ver a exibição do macho da ave do paraíso raggiana visite este habitat!

Espécie Animal Invasora da Semana

Gato-doméstico
Felis catus

O gato doméstico foi domesticado há mais de 5000 anos no Egipto, a partir do Felis lybica, o gato selvagem africano. Inicialmente usado como controlo de roedores nas regiões agrícolas o gato ocupa actualmente o estatuto de animal de companhia.

Como todos conhecemos as características desta espécie (como por exemplo o seu hábito de dormir 16 horas por dia), vamos debruçarmo-nos sobre o gato-doméstico como espécie invasora.

Estes felinos têm graves consequências na fauna portuguesa pelo seu hábito de caçar aves e pequenos roedores mesmo quando possuem um dono que os alimenta. Um estudo realizado no Reuni Unido concluiu que num ano os gatos domésticos com dono matam 4,5 milhões de aves sem necessidade. Esta é uma consequência de os responsáveis por estes animais os deixarem sair para o exterior sem vigilância ou guizo, o guizo avisa os pássaros da presença do felino permitindo-lhes a fuga. Os gatos abandonados multiplicam-se rapidamente e são ainda mais nefastos para a nossa fauna, pois tornam-se predadores mais eficientes.

Os gatos também têm vindo a ameaçar a existência do gato selvagem porque podem cruzar-se com esta espécie autóctone originando híbridos férteis, esta mistura de genes põe em perigo o fundo genético do gato selvagem, cujos números têm vindo a diminuir.

No entanto, o grupo ARA apoia a escolha do gato para animal de companhia em detrimento dos animais exóticos que se podem comprar, em especial a adopção de gatos dos gatis municipais, porque Felis catus não é uma espécie ameaçada e se bem tratada não é prejudicial para a fauna portuguesa.


Espécie Animal Autóctone da Semana

Lince-ibérico (Lynx pardinus)





Lince-Ibérico. Os indivíduos desta espécie podem
deslocar-se, em média, 7 Km, por dia.
O lince-ibérico (Lynx pardinus), também conhecido pelos nomes populares Cerval, lobo-cerval, gato-fantasma, gato-cerval, nunca-te-vi, liberne, gato-cravo ou gato-lince, é a espécie de felino mais gravemente ameaçada de extinção. Tem um porte muito maior do que um gato doméstico e o seu habitat restringe-se à Península Ibérica. Apenas existem cerca de cem linces ibérico em liberdade em toda a Península Ibérica.


Distribuição

O lince-ibérico existe somente em Portugal e Espanha. A população está confinada a pequenos agregados dispersos, resultado da fragmentação do seu habitat natural devido a factores antropogénicos. Apenas 2 ou 3 agregados populacionais poderão ser considerados viáveis a longo termo. A sua alimentação é constituída por coelhos, mas quando estes faltam ele come veados, ratos, patos, perdizes, lagartos, etc. O lince-ibérico selecciona habitats de características mediterrânicas, como bosques, matagais e matos densos. Utiliza preferencialmente estruturas em mosaico, com biótopos fechados para abrigo.O lince-ibérico pode-se encontrar na Serra da Malcata, situada entre os concelhos do Sabugal e de Penamacor, integrando o sistema montanhoso luso-espanhol da Meseta.

Habitat e ecologia

Este felino habita no matagal mediterrânico. Prefere um mosaico de mato denso para refúgio e pastagens abertas para a caça. Não é frequentador assíduo de plantações de espécies arbóreas exóticas (eucaliptais e pinhais).

Como predador de topo que é, o lince ibérico tem um papel fundamental no controlo das populações de coelhos (sua presa favorita) e de outros pequenos mamíferos de que se alimenta

Comportamento

É um animal essencialmente nocturno. Trepador exímio. Por dia, poderá deslocar-se cerca de 7 km.

Os territórios dos machos podem sobrepôr-se a territórios de uma ou mais fêmeas.

Os acasalamentos, pouco frequentes, ocorrem entre Janeiro e Março e após um período de gestação que varia entre 63 e 74 dias nascem entre 1 e 4 crias. O mais comum é nascerem apenas 2 crias que recebem cuidados unicamente maternais durante cerca de 1 ano, altura em que se tornam independentes e abandonam o grupo familiar. Regra geral, quando nascem 3 ou 4 crias, estas entram em combates por comida ou sem qualquer motivo e acabam por sobrar apenas 2 ou até 1, daí um dos seus pequenos aumentos populacionais. Não existe dimorfismo sexual entre macho e fêmea.

Ameaças

A principal ameaça resulta do desaparecimento progressivo das populações de coelhos (sua principal presa) devido à introdução da mixomatose. A pneumonia hemorrágica viral, que posteriormente afectou as populações de coelhos, veio piorar ainda mais a situação do felino.

Outras ameaças:
Utilização de armadilhas
Caça ilegal
Atropelamentos

Estatuto de conservação

O estatuto de conservação do lince-ibérico tem variado ao longo das últimas décadas:
1965 > Considerado muito raro e acreditando-se decrescer em número (como Felis lynx pardina).
1986 > Ameaçado (como Felis pardina) (IUCN Conservation Monitoring Centre 1986)
1988 > Ameaçado (como Felis pardina) (IUCN Conservation Monitoring Centre 1988)
1990 > Ameaçado (como Felis pardina) (IUCN 1990)
1994 > Ameaçado (Groombridge 1994)
1996 > Ameaçado (Baillie and Groombridge 1996)

Actualmente prevalece a avalição efectuada em 2002:
Criticamente ameaçado. Em Portugal, a espécie permanece com o estatuto de Criticamente Ameaçada, de acordo com a última edição do Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, de 2006.
A Quercus considerou a espécie inexistente em Portugal em 2007, em resposta à criação do Plano de Acção para a Conservação do Lince-Ibérico em Portugal pelo governo português.

Evolução populacional

Cria de Lince-Ibérico.
Evolução das estimativas do número total de indivíduos desde 1969 (apenas indivíduos no estado selvagem estão contabilizados):
1969: Vários milhares
1978: 1000 a 1500
1987: 1000 a 1500
1991: Cerca de 1000
1992: Não mais que 1200, excluindo crias
1995: Não mais que 1300
1998: Cerca de 800
2000: Cerca de 600
2002: Menos de 300
2003: 150 a 300
2004: 120 a 155
2006: 135 a 110
2008: 110 a 150

Segundo Nowell e Jackson (1995), o número de indivíduos existentes em Portugal no ano de 1995 não excederiam 100. Segundo os mesmos autores, para Espanha e para o mesmo ano, a população seria de 1200.

Medidas de conservação

Um programa de reprodução em cativeiro está a ser desenvolvido em Espanha. Para tal, linces que estejam em subpopulações inviáveis terão que ser capturados.
Esta espécie está totalmente protegida em Portugal e Espanha.
Listada no CITES.

Em Portugal, a Liga para a Protecção da Natureza (LPN), em parceria com a organização internacional Fauna & Flora International (FFI), lançou, em 2004, o Programa Lince, que conta com a participação e o apoio técnico e científico de um grupo composto pelos principais especialistas nesta espécie em Portugal. No âmbito deste Programa, têm sido desenvolvidos projectos, entre os quais se incluem Projectos LIFE, que visam sobretudo a recuperação do habitat natural do Lince Ibérico. O Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico (CNRLI) de Silves terá o propósito de fazer com que linces reprodutores em cativeiro se reproduzam no território nacional.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Espécie Traficada da semana

Mico-leão (Leontopithecus rosalia)

O mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) é conhecido em todo o mundo como símbolo da conservação da natureza no Brasil.
O habitat deste animal compreende-se ao  Brasil, na região montanhosa do sudoeste do Rio de Janeiro. Este primata de pequeno porte mede aproximadamente de 25 a 35cm, tem cauda de 30 a 40cm e pesa em torno de 600g. A pelagem tem a cor de fogo, variando a tonalidade ao longo do corpo. Na cabeça ostenta uma espécie de juba, a qual deve lhe ter valido a denominação. Vive em grupos familiares formados, em média, por seis indivíduos, mas pode variar desde dois até aos catorze indivíduos. Cada grupo utiliza uma área que é defendida da entrada de outros grupos de micos. Na natureza vivem em média, oito anos, mas podem chegar até 10 - 12 anos. Podem reproduzir uma ou duas vezes por ano com gestação de 120 dias e normalmente produzem dois filhotes. Alimentam-se de frutos silvestres, insectos e pequenos vertebrados.São animais diurnos e à noite, dormem em buracos de árvores.
Esta espécie está em risco de extinção. Desflorestação, caça e comércio ilegal causaram a redução drástica da populações de Micos durante os últimos 50 anos.


sábado, 19 de fevereiro de 2011

Segredo dos ursos para hibernar pode ajudar na medicina - Público

18.02.2011
Nicolau Ferreira


Todos os Invernos o urso-preto deita-se durante cinco a sete meses para evitar a temporada fria e volta durante a Primavera, em forma e pronto para caçar. Os cientistas descobriram o que acontece durante a hibernação e acreditam que este método poderá vir a ser aproveitado na medicina e até em viagens interestelares. O estudo foi publicado hoje na revista científica Science.
Já se conhece bem o sistema de hibernação dos pequenos mamíferos, que durante os longos meses de Inverno enroscam-se numa toca e adormecem longamente. A temperatura baixa muito: cada vez que a actividade do organismo diminui para metade, a temperatura baixa dez graus. No urso-preto, Ursus americanus, a hibernação passa-se de forma diferente.
“O metabolismo do urso-preto abranda 75 por cento, mas a sua temperatura corporal só diminuiu cinco a seis graus”, disse em comunicado Øivind Tøien, cientista do Instituto de Biologia do Árctico, da Universidade do Alasca de Fairbanks, que fica no Alasca, Estados Unidos.
A equipa de cientistas estudou cinco ursos-pretos que foram capturados quando se aproximaram demasiado de povoações e colocaram-nos em covis artificiais feitos de madeira e com palha lá dentro. Os ursos hibernaram durante cinco meses.
Durante este tempo, a equipa mediu a temperatura, o batimento cardíaco e a actividade muscular, através de transmissores de rádio implantados nos mamíferos. O covil era observado com câmaras de infra-vermelhos e tinha detectores de oxigénio, dióxido de carbono e de movimento.
“Sabíamos que os ursos baixavam a sua temperatura corporal durante a hibernação, mas descobrimos que estes ursos-pretos regulam a sua temperatura através de ciclos variáveis ao longo de um período de vários dias”, explicou o cientista.
A temperatura média desta espécie, quando estão activos, é de cerca de 37 graus célsius. Durante os meses de hibernação, o que a equipa verificou, é que os mamíferos vão baixando gradualmente a temperatura do corpo até aos 30 graus.
Quando chegam a este valor, os ursos começam a tremer e a temperatura vai subindo devagar até aos 36 graus. Esta subida demora entre dois a sete dias. Assim que os animais alcançam os 36 graus param de tremer e a temperatura começa a decair outra vez, iniciando um novo ciclo.
Esta variação é acompanhada por uma respiração e batimento cardíaco irregular. Durante a hibernação, os ursos batem o coração 14 vezes por minuto, em vez das 55 vezes, quando estão activos. “Eles têm um batimento cardíaco quase normal quando inspiram. Mas entre as respirações, os batimentos ficam muito lentos”, explicou Tøien. Nestas ocasiões, o coração chega a ficar parado durante 20 segundos.

Da medicina ao espaço
Ao longo dos meses, os ursos não comem, bebem, não urinam ou defecam. Entre duas vezes por dia até uma vez de dois em dois dias, os mamíferos levantam-se, rearranjam a cama e voltam a deitar-se, com a temperatura a subir em média até aos 33 graus.
Quando a temporada de hibernação termina, os ursos não retomam o metabolismo normal imediatamente, demoram até três semanas a ficarem totalmente acordados. Mas não têm perda nenhuma de massa muscular, tecido ósseo, estão perfeitamente em forma.
A equipa defende que esta “técnica” pode ser utilizada para a medicina humana. “Se descobríssemos a base molecular e genética desta protecção, há a possibilidade de desenvolvermos novas terapias para prevenir a osteoporose, a atrofia muscular ou até para colocarmos as pessoas feridas num tipo de animação reduzida ou suspensa até poderem ter um tratamento médico avançado”, disse Brian Barnes, cientista sénior e um dos responsáveis pela investigação.
Craig Heller, um investigador sénior da Universidade de Stanford que também integrou a equipa, vai mais longe e toca na ficção científica. “Sempre houve a ideia, de que se alguma vez existir viagens espaciais de longa distância, seria bom colocar as pessoas num estado de menor metabolismo ou de animação suspensa – isto é quase ficção científica, mas pode-se ver a lógica”, disse, citado pelo Guardian.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Concurso de Fotografia ANIMALLIA

Concurso de fotografia
Animais? E fotografia? Parecem termos antitéticos, impossíveis de combinar, mas a turma 12ºG conseguiu.
O grupo AR∑A e o grupo D’art juntaram-se para realizar um concurso de fotografia em que os participantes fotografarão animais selvagens de Portugal.
As inscrições deverão ser feitas junto aos alunos do grupo ARA ou grupo D’art. Em alternativa os concorrentes poderão enviar a sua participação, juntamente com as fotografias directamente para os e-mails: dartesag@gmail.com ou para area.esag@gmail.com. As fotografias devem ser da autoria do participante. Se houver algum indício de plágio das fotos, o concorrente é automaticamente desclassificado.    É obrigatório a entrega de pelo menos uma fotografia por nome inscrito como participação no concurso, sendo o limite máximo por pessoa de 6 fotografias.              As fotos devem ser entregues no formato .JPEG sem restrição quanto ao tamanho.
 Os melhores classificados irão ser premiados!  
A data limite de inscrição é 25 de Fevereiro.

Espécie Animal Autóctone da Semana

Rela Arborícola Europeia

(Hyla arborea)

   A rela arborícula europeia (Hyla arborea) é um pequeno anuro (anfíbio sem cauda), geralmente com menos de 5 cm de comprimento. Possui olhos proeminentes e laterais; a íris é dourada com reticulado escuro.

   Os indivíduos destas espécie têm membros compridos com cinco dedos nas patas posteriores e quatro nas anteriores. Os dedos terminam em discos adesivos (característica que lhes permite trepar, mesmo em superfícies escorregadias).
   A pele das relas é lisa e brilhante superiormente e mais granulosa, no ventre.

  A coloração destes animais é, em geral, verde-viva, mas podem aparecer indivíduos azulados, acinzentados ou acastanhados. Apresentam tipicamente uma linha escura lateral (bordada, dorsalmente, por uma linha branca ou amarelada) que começa no focinho, passa pelo olho e que se estende até à região inguinal. Na região do ventre, são brancas ou acinzentadas.

  Os machos apresentam um saco vocal externo bastante desenvolvido que, quando insuflado, chega a possuir um tamanho superior ao do da cabeça. Quando o saco vocal não está insuflado, podem observar-se pregas cutâneas na garganta.

  Os girinos desta espécie nunca ultrapassam os 5 cm de comprimento. Ao eclodirem medem entre 0,5 e 1 cm. Superiormente, são esverdeados com manchas e reflexos prateados. A região muscular da cauda apresenta dorsalmente uma banda comprida mais escura.

   As membranas caudais são translúcidas com pequenas manchas escuras.


DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA

  Em Portugal só não existe no Algarve e no interior do Alentejo.

  Pode ser muito abundante em certos locais, no entanto as suas populações têm sofrido uma regressão notável.


ESTATUTO DE CONSERVAÇÃO

  Esta espécie faz parte do anexo II da Convenção de Berna e do anexo B-IV da Directiva Aves/Habitats (DL 140/99 de 24 de Abril).


FACTORES DE AMEAÇA

  Os principais factores de ameaça para esta espécie são o desaparecimento progressivo das zonas húmidas, onde se concentra em número elevado para se reproduzir, a destruição ou alteração da vegetação das ribeiras e a utilização de insecticidas.


HABITAT

   As relas preferem habitats ricos em vegetação e relativamente húmidos, encontrando-se em zonas encharcadas, pântanos, lagoas, caniças, arrozais, prados e outros meios similares. Vivem tanto ao nível do mar como em zonas de montanha.


ALIMENTAÇÃO

   A sua dieta inclui diversos tipos de invertebrados tais como insectos, aracnídeos e miriápodes. Os girinos são herbívoros e detritívoros.


INIMIGOS NATURAIS

  Os adultos são predados por cobras de água e por várias aves como as garças e as corujas. As larvas são predadas sobretudo por insectos aquáticos carnívoros e por aves aquáticas.


REPRODUÇÃO

   Em Portugal a época de reprodução ocorre, em geral, entre Abril e Junho. Os machos são os primeiros a chegar aos locais de reprodução. Atraem a fêmea através de um chamamento e abraçam-nas pelas costas (amplexo axilar). O amplexo pode durar até 30 horas. A fêmea deposita cerca de 1000 ovos em cacho. Como locais de postura, as relas escolhem zonas com água parada ou com pouca corrente e com alguma vegetação aquática.


MOVIMENTOS

   Têm hábitos trepadores, encontrando-se frequentemente em ramos, folhas de árvores ou arbustos. Realizam migrações para os charcos, na época da reprodução. Podem dispersar-se muito.


ACTIVIDADE

Um indivíduo da espécie Hyla arborea
na mão da porta-voz do nosso grupo.
   Embora sejam predominantemente crepusculares e nocturnas, também podem observar-se indivíduos activos durante o dia, sobretudo após uma forte chuvada, uma tempestade ou com tempo nublado. No inverno hibernam por um período de tempo variável.


CURIOSIDADE

  Diz-se que as vacas que as comem (confundindo-as com erva, dada a sua cor), morrem.
 


Espécie Animal Invasora da Semana

Pimpão
Carassius auratus

Normalmente chamado de "peixinho dourado" o pimpão é uma espécie invasora em Portugal. É uma espécie originária da Ásia, em especial China e Japão, e fui introduzida no nosso país pela primeira vez em 1920 tanto por aquacultura e aquarismo e ainda hoje é comum as pessoas terem destes peixes em  casa e decidirem libertá-los em ribeiros próximos, contribuindo assim para aumentar o número de indivíduos desta espécie invasora que, nos locais onde é introduzida, provoca uma diminuição do número de peixes, invertebrados e plantas nativas. Como prefere lagos e rios com água parada ou quase parada (com profundidades de até 10 m) prolifera facilmente em lagos, tanques e rios de águas calmas.
O Carassius auratus é um peixe de água doce que tolera pH entre 6 e 8 e temperaturas entre 8ºC e os 28° C. Sua coloração alaranjada é muito característica. Chega a medir no máximo 59 cm de comprimento, podendo pesar no máximo de 3 kg, mas só se tiver espaço suficiente. Têm uma esperança de vida máxima de 20 anos.
A cabeça deste peixe é larga e triangular com um grande espaço entre os olhos. Não apresenta barbilhos na mandíbula superior. Apresenta uma longa nadadeira dorsal com 15-21 raios, e uma espinha dura e serrilhada que tem origem nas barbatanas nadadeiras dorsal e anal. A linha lateral é completa, apresentando entre 25 e 31 escamas em série lateral. Os machos são mais finos que as fêmeas. A sua população pode duplicar em 1,4 - 4,4 anos.
É um peixe que não é exigente quanto à alimentação: é carnívero, detritívoro e herbívoro.
É muitas vezes utilizado para aquacultura, pesca desportiva e aquarismo.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A Terra estará a viver a sexta extinção em massa por causa das alterações do clima - Público

16.02.2011
Teresa Firmino

Qual vai ser o impacto das alterações climáticas na árvore da vida, no final do século XXI? Pela primeira vez, um artigo, publicado amanhã, quinta-feira, pela equipa do biólogo Miguel Araújo na revista Nature, avaliou os efeitos das alterações do clima na árvore da vida. A Terra pode estar a viver a sexta extinção em massa, desta vez pela mão humana, se não forem travadas as emissões de gases com efeito de estufa.
Já houve cinco momentos de desaparecimento maciço de biodiversidade, causados por fenómenos geológicos catastróficos — como a colisão de um asteróide com a Terra há 65 milhões de anos, que ficou famosa porque, entre os desaparecidos, estavam os dinossauros. Agora, devido às alterações do clima pela acção humana, há a tese de que a Terra estará a viver a sexta extinção em massa.
Mas uma vaga de desaparecimentos tem de cumprir quatro condições para ser uma extinção em massa, explica Miguel Araújo, coordenador do pólo na Universidade de Évora do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos: tem de ocorrer de forma generalizada em todo o mundo; num período de tempo geológico curto; envolver grandes quantidades de espécies; e afectar espécies de um leque vasto de grupos biológicos.
Por exemplo, se as extinções afectarem muitas espécies só de algumas partes da árvore da vida, as extinções serão dramáticas, com impacto nos ecossistemas, mas não será a sexta extinção em massa, diz Araújo, titular da cátedra Rui Nabeiro em Biodiversidade, a primeira criada em Portugal com fundos privados (cem mil euros anuais, por cinco anos).
As aves migratórias europeias deverão
voar cada vez mais para Norte
À procura de resposta, a equipa do biólogo, que inclui Wilfried Thuiller, entre outros cientistas da Universidade Joseph Fourier, em França, reconstruiu as relações evolutivas de grande número de espécies de aves, mamíferos e plantas, estudando o caso da Europa. Nestas relações evolutivas, a equipa projectou depois as conclusões para o risco de extinção das espécies. Teve em conta quatro cenários de alterações climáticas, consoante estimativas distintas de emissões de gases de estufa, até 2080, e usando modelos que reproduzem o clima da Terra.
Para estudar como as alterações climáticas actuais poderiam afectar a evolução da árvore da vida, foi ainda necessário distinguir as extinções causadas pelas mudanças do clima das que ocorreriam ao acaso. Para tal, a equipa removeu aleatoriamente “ramos” exteriores da actual árvore da vida, para ver até que ponto as extinções modeladas na sequência das alterações climáticas seriam diferentes de aleatórias. “Se não diferisse — é o nosso resultado —, estaríamos perante um padrão de extinções não selectivo, que afectaria a totalidade da árvore”, explica Araújo, também do Museu Nacional de Ciências Naturais de Madrid. “As alterações climáticas previstas afectam os ramos da vida de forma uniforme, tornando-os menos densos e farfalhudos com o tempo”, diz.

“Outros estudos têm demonstrado que as ameaças humanas afectam determinados ramos concretos da árvore da vida, por exemplo espécies grandes, especializadas em determinados tipos de comida ou habitats, ou anfíbios”, diz. “O nosso artigo demonstra que as alterações climáticas terão tendência a afectar todos os ramos da árvore.”
O estudo não permite dizer, porém, qual o número de espécies que irá desaparecer. E a estes impactos há que juntar outros de origem humana, como a destruição de habitats, a caça e pesca excessivas, a propagação de espécies invasoras e de agentes patogénicos, que afectam mais uns troncos da árvore do que outros. “Como os impactos se adicionam uns aos outros, o futuro poderá reservar-nos um aumento generalizado de espécies ameaçadas que afectará quase todos os ramos da árvore da vida.”
Portanto, as alterações climáticas poderão alterar as contas actuais sobre a extinção das espécies. A Terra está então viver a sexta extinção em massa? “No caso de haver impactes de grande magnitude que afectem um grande número de espécies, o padrão de extinções modelado por nós assemelha-se ao que se esperaria numa extinção em massa, já que estas não afectaram ramos particulares da árvore da vida, mas a sua quase totalidade”, responde Miguel Araújo.

Perdas no Sul da Europa

Outra conclusão é que as espécies do Sul da Europa, que perde biodiversidade, deverão deslocar-se para o Norte. Já hoje, aliás, as alterações do clima estão a empurrar mais para norte espécies de aves e borboletas.
É também provável que espécies do Norte de África entrem no Sul da Europa — “o que já está a verificar-se com algumas aves e insectos”. Os recém-chegados tanto podem trazer mais biodiversidade, como acentuar a perda de espécies por competição ou novas doenças. “É difícil prever as consequências destas colonizações. Mas, havendo um mar entre os dois continentes, só espécies capazes de o atravessar podem colonizar a margem Norte, o que limita a diversidade de colonizadores.”

Japão suspende caça à baleia na Antárctida - Público

16.02.2011

A frota japonesa nas águas da Antárctida suspendeu a caça à baleia, depois das investidas da organização de defesa do Ambiente Sea Shepherd e pondera a possibilidade de regressar a casa muito mais cedo do que o previsto.
"O (navio) Nisshin Maru, que está a ser perseguido pela Sea Shepherd, suspendeu as suas actividades a 10 de Fevereiro por razões de segurança. Estamos a avaliar a situação, incluindo a possibilidade de acabar, prematuramente, com a sua missão", explicou Tatsuya Nakaoku, responsável da Agência de Pescas nipónica.
A época de caça à baleia começou a 2 de Dezembro e deverá terminar em meados de Março.
Paul Watson, fundador canadiano da Sea Shepherd, recebeu com prudência a notícia. "Se for verdade, isso mostra que a nossa estratégia foi coroada de sucesso", comentou à AFP. Os activistas estão há várias semanas a acompanhar de perto a frota japonesa, de quatro navios e 180 pessoas, nas águas geladas da Antárctida. Um dos seus barcos estaria a bloquear a rampa por onde as baleias mortas são içadas para o navio fábrica. O objectivo geral dos ecologistas é atrapalhar a actividade dos navios baleeiros a fim de "maximizar as suas perdas financeiras" e "salvar o máximo de baleias". Até ao momento, Watson estima que tenham sido mortas não mais do que 30 animais.
As razões da decisão nipónica ainda não são claras. Segundo um activista da organização ecologista Greenpeace, Junichi Sato, o Japão suspendeu a campanha deste ano não por causa da Sea Shepherd mas por causa dos "stocks" massivos de carne de baleia já acumulados. Além disso, acrescenta, a captura de 945 cetáceos, o objectivo oficial para este ano, será impossível de alcançar dada a capacidade insuficiente do navio fábrica "Nisshin Maru".
Sato e outro activista da Greenpeace foram condenados em Setembro a um ano de prisão com pena suspensa por terem roubado carne de baleia. A organização alega que o fez para obter uma prova do "tráfico ilegal" de carne destes cetáceos.
Todos os anos, os navios japoneses caçam várias centenas de baleias na Antárctida, em nome da "investigação científica", prática tolerada pela Comissão Baleeira Internacional que, desde 1986, impõe uma moratória à caça comercial.
Em Junho, a Austrália dirigiu-se ao Tribunal Internacional de Justiça para tentar obrigar o Japão a pôr fim à caça à baleia, alegando que o arquipélago viola as suas "obrigações internacionais". Por seu lado, as autoridades japonesas afirmam que esta pesca faz parte da sua cultura.


Peixes em vias de extinção multiplicam-se para repovoarem rios

08.02.2011
Lusa
  Na estação aquícola de Campelo, em Figueiró dos Vinhos, cinco espécies de peixes em vias de extinção multiplicam-se para repovoarem rios e ribeiras nacionais de onde são originárias.
“São espécies autóctones, algumas delas só existem em dois ou três rios no nosso país. Em todo o mundo não se encontram em mais local nenhum. Se não for feito nada por elas, poderão desaparecer para sempre do planeta”, comentou Alexandrina Pipa, técnica da associação ambientalista Quercus, uma das entidades envolvidas na iniciativa.

  As espécies - ruivaco-do-Oeste, boga-portuguesa e do sudoeste, e escalos do Arade e do Mira - que ocupam os vários tanques da estação estão classificadas como Criticamente em Perigo, estatuto de conservação, de acordo com o Livro Vermelho dos Vertebrados, “mais preocupante”, salientou a responsável.

  Alexandrina Pipa adiantou que são várias as razões que tornam estes peixes vulneráveis, destacando a “intervenção humana”. “Desde técnicas de limpeza pouco correctas dos rios até à poluição difusa, resultado dos químicos da agricultura, dos efluentes domésticos, dos efluentes industriais que são lançados para os rios. Juntando a isso, há a situação de rios que muitas vezes durante o Verão praticamente secam.”

  O projecto, encetado em 2008, culminou um ano depois com o transporte de algumas dezenas de exemplares para a estação, onde se reproduzem em cativeiro. Os ruivacos-do-Oeste (dos rios de Alcabrichel e Sizandro) foram os primeiros moradores.

  “Foi uma reprodução muito bem sucedida, na ordem dos 200 a 600 por cento dos [87 exemplares] que chegaram inicialmente”, exemplificou, reconhecendo que em Campelo as condições propiciam “uma multiplicação maior do que teriam na natureza”.

  Antes de receberem os peixes, os tanques, que já foram viveiros de trutas, tiveram de ser preparados para “reproduzir, o mais possível, as condições verificadas no habitat natural”, adiantou a técnica, exemplificando com a existência de algumas plantas.

  A recriação foi mais longe e para que os peixes pudessem desovar como fariam na natureza foram colocados tufos naturais, desde lãs a raízes, ou pedras.

  O acompanhamento diário passa pela alimentação - que pode incluir “mexilhão, ervilha, miolo de camarão, ração normal, flocos, minhocas, larvas de mosquito” - numa tentativa de que os peixes tenham uma alimentação variada como teriam na natureza.

  A limpeza, a medição do caudal da água e a detecção de um eventual problema sanitário são preocupações constantes, mas a maior é o “sucesso” das espécies: “libertá-las no habitat natural com condições aceitáveis para a sobrevivência futura”, notou.

  Depois da multiplicação das espécies, o projecto vai enfrentar, no próximo mês, um novo desafio, com a reintrodução do ruivaco-do-Oeste no rio Alcabrichel, em Torres Vedras.

  O projecto “Conservação ex situ de organismos fluviais” tem como parceiros, além da Quercus, o Aquário Vasco da Gama, EDP, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa, Centro de Biociências do Instituto Superior de Psicologia Aplicada e Câmara de Figueiró dos Vinhos.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Espécie Animal Traficada da Semana

Onça-Pintada
Panthera onca





Também conhecida como Jaguar ou pantera. É o terceiro maior felino do mundo (primeiro o leão, segundo o tigre), com semelhanças físicas ao leopardo, mas com comportamentos característicos de um tigre.


Distribuição Geográfica
A onça-pintada é a única pantera das Américas, encontrando-se no sul dos EUA, México, Brasil (com destacada para a Amazónia) e Norte da Argentina. Prefere florestas tropicais e zonas de rios e lagos já que, tal como o tigre, é um excelente nadador.



Características Físicas
Tal como todos os grandes felinos, a onça-pintada possuí uma óptima estrutura muscular. O seu peso varia entre os 56kg e os 96kg, sendo as fêmeas 10 a 20% menores que os machos.
O comprimento varia entre 1,62m e 1,83m, podendo a cauda acrescentar 75cm ao comprimento total. Geograficamente, quanto mais a sul, maior será o animal.
8900 Newton, é a força da mordedela da mandíbula sendo o felino com a mordedela mais forte (o dobro da do leão). Isto permite-lhe furar as carapaças de répteis e matar presas com  cerca de 300kg. Para matar, utiliza uma técnica invulgar: morde o crânio de presa perfurando directamente o cérebro pelos ouvidos, havendo assim morte instantânea.
Jaguar e o Leopardo são bastante semelhantes, contudo o primeiro é mais robusto e pesado e há diferenças quanto as rosetas (coloração preta que se encontra por cima do pêlo amarelo, ou castanho avermelhado) em que no jaguar são maiores, em menor número, geralmente mais escuras, e com linhas mais grossas e pequenas manchas no meio que o leopardo não tem.



Outras formas de coloração possíveis (proveniente de mutações, e portanto mais raros) é o melanismo (6% de população) e o albinismo (extremanente raro).
O melanismo ocorre devido a função dominante do alelo que determina esta característica. Consiste no excesso de pigmentação negra por todo o corpo. De perto, as rosetas ainda são possíveis de visualizar. Os animais com esta mutação são geralmente designados de panteras negras.
Principais tipos de Onça:  Onça-pintada e pantera negra (vídeo)















Reprodução e ciclo de vida
As fêmeas atingem a maturidade sexual aos 2 anos de idade, enquanto que os machos é aos 3/4 anos de idade. No estado selvagem acasalam todo o ano. Para os animais procriarem produzem sinais urinários e vocalizações para dar a entender ao seu parceiro que estão na altura fértil. Após fecundação, o casal separa-se e é a fêmea que fica encarregue das crias. O período de gestação é de 93 a 105 dias dando à luz a 2 ou 4 crias. A presença do macho não é permitida já que há o risco do macho se alimentar das crias.
As crias nascem cegas, são desmamadas aos 3 meses mas só aos 6 meses saem para acompanhar a mãe nas caçadas.





Actividade Social
O jaguar é um animal solitário que constrói um território só para si. O território de uma fêmea varia entre os 25 e os 40km quadrados, enquanto que o território de um macho consegue ser o dobro. Marca o território através de modificações na vegetação (por exemplo marcas em troncos de árvores, urina e fezes.
A Onça também produz rugidos (Ouvir) que são usados como forma de avisar para a sua altura fértil e defesa do território. Lutas para acasalamento não são comuns, sendo as mais tipícas relacionadas com o território.
É um animal nocturno mas é mais especificamente crepuscular. Ambos os sexos caçam e os machos percorrem diariamente mais território que as fêmeas já que o seu território é mais abundante.
 


Dieta
É um animal carnívoro, alimentando-se de uma variedade de 87 espécies, incluindo porcos do mato, cães, sapos, ratos, preguiças, macacos...

A estratégia de caça é similar aos outros grandes felinos, em que a onça se aproxima calmamente da presa de forma camuflada para a atacar de forma rápida e imprevisível.
Os ataques a humanos são bastante raros.
http://www.youtube.com/watch?v=M3IOBd5tTZk (interacção da Onça com o Homem)




Conservação
A população de Jaguares tende a diminuir drastricamente sendo classificada como uma espécie animal "quase ameaçada", o que significa que num futuro próxima poderá estar em extinção.
As principais ameaças são:
-A destruição do habitat, aumentando a competição por comida com o ser humano;
-Fazendeiros que matam Onças para proteger o gado e as propriedades;
-Catástrofes naturais como furacões;
-Caça Furtiva - a pele de Onça é usada para a produção de artigos como casacos e tapetes (artigos que são muito lucrativos e procurados).

















A Onça-Pintada deve ser conservada por todos nós para não ter o mesmo caminho que outras panteras que habitaram a Terra no passado, ou seja, o da extinção.
Está nas nossas mãos conservar as últimas espécies de panteras que possuímos antes que seja tarde de mais.